O voto útil é um instrumento legitimo no processo eleitoral democrático. Mas o que é e o que representa este chamado voto útil? No período de disputas, acordos, quebra de compromissos, agressões, o eleitor fica antenado na viabilidade eleitoral do seu candidato e não direciona seu voto para quem não tenha reais chances de vitória.
A estratégia é que o eleitor deixa de apostar no candidato com quem tem mais afinidade para escolher aquele que tem maiores chances de derrotar algum opositor mais forte, evitando um possível segundo turno. Decisões que passam por uma atitude pessoal, uma decisão de grupo ou partidária.
Nesta polarização que ainda persiste em várias regiões do País e nas ameaças do retrocesso democrático, na cidade do Rio de Janeiro, forças progressistas, liderada por Marcelo Freixo, presidente da Embratur, se unem pelo voto útil a favor de Eduardo Paes, que é do PSD, partido mais ao centro. No entanto, Paes tem uma história política sem o viéis ideológico mas comprometido com os ingredientes da democracia.
Neste apelo do voto útil, Freixo traz também o apoio das deputadas Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PC do B) e Martha Rocha (PDT). O objetivo é que Paes não corra risco e consolide sua vitória no primeiro turno. A onda do voto útil é para travar o crescimento do candidato bolsonarista Ramagem.
Niterói se assemelha ao Rio com a possiblidade de Rodrigo Neves (PDT) vencer no primeiro turno. A proposta é de que também o voto útil da ala progressista de Niterói migre para Rodrigo, principalmente, representada pela candidata Talíria (PSOL), que está nas pesquisas em terceiro lugar assim como está em terceiro lugar Tarcisio Motta no Rio.
Niterói que se mantém numa linha democrática e que rechaça a política menor de mentiras, baixarias e agressões começa a perceber a importância do voto útil para que a eleição seja definida no primeiro turno. Já há um movimento nos bastidores progressistas da cidade e o vereador Leonardo Giordano (PC do B) já explicitou publicamente.
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