O jornalista Luiz Antonio Mello, um dos ícones do jornalismo brasileiro, foi o palestrante e o homenageado na 6ª Edição do Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense, realizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (SJPERJ), reunindo uma gama de profissionais da área, entre outros amigos que o prestigiaram e tiveram o privilégio de ouvir um pouco de sua história como jornalista, escritor e radialista, desde seu início de carreira, desde a escolha da profissão, até os dias de hoje, quando – entre outras atividades – criou a Rádio Maldita e é protagonista do filme “Aumenta Que É Rock’N’Roll”, sobrer a rádio. A 6a Edição do Fórum aconteceu no Solar do Jambeiro, no dia 30 de julho deste ano.

Como criador de uma das rádios mais icônicas do país, a Fluminense FM, a famosíssima Rádio Maldita, Luiz Antonio Mello contou aos presentes como, aos 16 anos se descobriu jornalista e iniciou sua meteórica carreira, passando por experiências que o trouxeram até o ápice da sua carreira, quando trabalhou no extinto Jornal do Brasil, segundo ele, o local que o deixou muito livre para realização de seu trabalho.

Luiz Antônio homenageado com uma placa e diploma pelo presidente do Sindicato, Mario Sousa

Numa viagem no tempo, Luiz Antonio Mello, discorreu sobre passagens em jornais e rádios de Niterói, Rio de Janeiro e São Paulo, onde aprendeu, se dedicou, construiu e se encantou ainda mais pelo rock mundial, conhecendo toda sua história, para hoje ser um dos profissionais mais renomados quando é este o assunto a se escrever ou falar.

Mas Luiz Antonio Mello não brilha só escrevendo e nas telonas. Como gestor também marcou criando a “Niterói Livros”, quando então era Presidente da FAN – Fundação de Niterói-, na década de 90 e, como Presidente da Neltur, acompanhou a obra do Museu de Arte Contemporânea – o MAC -, presenciando também sua inauguração, um marco para o incremento turístico de Niterói, onde também teve significativa passagem pela empresa – responsável pela pasta, em Niterói, até hoje. Nesta empresa também, Luiz Antonio Mello teve passagem e trabalhos significativos também em prol do turismo da cidade onde nasceu, cresceu, vive e trabalha, até hoje.

E foi em Niterói que tudo começou, quando ainda tinha 16 anos, escrevendo uma coluna semanal no Jornal de Icaraí, tablóide gratuito que circula até hoje em estabelecimentos comerciais e vários shoppings de Niterói. De lá pra cá, Luiz Antonio só cresceu profissionalmente, acumulando muito estudo, dedicação, profissionalismo ético e, acompanhando de perto todas as transformações da imprensa escrita e radiofônica e atualmente, também protagoniza uma grande obra em exibição, da sétima arte, além dos livros que escreveu e a Rádio LAM, no ar desde 2021.

Segundo Luiz Antonio Mello, acompanhar as inovações tecnológicas é necessário, mas lembrar suas experiência nos grandes jornais como o Jornal do Brasil, Última Hora, por exemplo, e aplicar os ensinamentos de sua época em grandes veículos onde atuou como o Estadão e a Rádio Fluminense FM, além de ter frequentado boas escolas como o Liceu Nilo Peçanha de Niterói, também o fizeram ser o grande escritor, gestor, radialista e jornalista que é.

“O Jornalismo me sequestrou quando eu tinha 16 anos, estava na Praia de Itaipu, rodando um filme com Nelson Gavazzoni, dalí fui instruído a levar informação para o Jornal de Icaraí onde tudo começou. Num outro Estágio, na Rádio Federal descobri toda a história do rock. Hoje escrevo no jornal A Tribuna, mas tive grandes experiências também no extinto Jornal do Brasil, onde tive a sorte de ter uma estrutura excelente de trabalho e pude dar o melhor de mim”.

Mas Luiz Antonio Mello não esquece os grande amigos que fez na profissão desde seu início. “Pude conhecer grandes profissionais do jornalismo fluminense, como o eterno Mário Dias- meu primeiro Chefe de Reportagem, no Jornal de Icaraí-, Mário Sousa (Presidente do SJPERJ), que conheci na década de 70 também, além de Jourdan Amora, meu primeiro Editor, proprietário do Jornal A Tribuna, onde sou Editor-Chefe atualmente.

Além de escrever no A Tribuna, Luiz Antonio Mello comanda a Rádio LAM transmitindo a programação, online 24h, reunindo cerca de 3 mil músicas, dando preferência a nomes alternativos de todos os tempos, tocando brasileiros, britânicos, norte-americanos, alemães, italianos, espanhóis, afegãos e sul americanos, com a utilização das mais modernas tecnologias de streamings, com investimento nos melhores servidores, conforme descreve no histórico de seu site, o www.radiolam.com.br.

O Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense homenageará na próxima Edição, o radialista Rujanir Martins, em data a ser anunciada brevemente. Todos os homenageados terão seus depoimentos relatados num livro a ser escrito e lançado pela “Niterói Livros”.

 

Crédito fotográfico: Adhemir Rebelo