A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) realiza hoje, dia 24/4, o Dia D de Mobilização pela PEC do Diploma. A atividade virtual faz parte da estratégia do 3º Ocupa Brasília pela restituição do diploma da categoria, que acontece na capital federal, de 23 a 25 de abril.
Na ocasião, dirigentes sindicais dos jornalistas de todas as regiões do país estarão em Brasília, para dialogar com os líderes partidários sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 206/2012. O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro está engajado nesta luta e apoia integralmente a campanha da Fenaj.
“Nossa campanha pela volta de um critério de acesso à profissão tem o apoio da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Abej (Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo), Abrajet (Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo – Nacional) e SBPJor (Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo)”, comenta a presidenta da FENAJ, Samira de Castro.
Recentemente, os Conselhos Regionais dos Profissionais de Relações Públicas (Conrerps) também manifestaram apoio à luta dos jornalistas pela volta do diploma de nível superior específico.
Histórico
O primeiro curso de Jornalismo no Brasil foi criado em 1947, em São Paulo, pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. A graduação nessa área ganhou força na década de 1960, quando instituições de outros estados passaram a oferecer o curso.
O diploma para o exercício do Jornalismo tornou-se exigência em 1969, o que possibilitou o crescimento e aperfeiçoamento dos cursos de graduação e especializações para os profissionais deste segmento de comunicação que só veio a fortalecer o mercado de trabalho nesta área.
A exigência do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 17 de junho de 2009. A justificativa foi a de que exigir tal formação cerceava o direito à informação e à de expressão e que o diploma servia apenas aos interesses das instituições de ensino superior.