O jornalista Serginho Total emocionou colegas e amigos, presentes ao Solar do Jambeiro, ao falar de sua trajetória profissional, que começou como mecânico e hoje se destaca como apresentador e comunicador. Seu relato aconteceu na noite do último dia 10 de Abril, quarta-feira, durante a 4ª Edição do Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense, realizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro – SINDERJ-, presidido pelo t jornalista Mário Sousa, presidente do Sindicato e idealizador do projeto.

O Sindicato homenageou Serginho Total, pela sua trajetória e dignidade profissional entregando-o um diploma e uma placa alusiva ao seu grande trabalho profissional, contendo um pequeno texto alusivo à toda sua dedicação e excelência no jornalismo que exerce até hoje.

A sala do Solar do Jambeiro ficou pequena para os espectadores que assistiram e escutaram com atenção o depoimento de Serginho Total, atualmente apresentador do programa com seu nome, pela TV Ondas Play, pela plataforma You Tube, cujo alcance rompe as fronteiras do Brasil e alcança 193 países mundo afora.

Serginho lembrou das etapas que passou como mecânico, ajudante de cabeleireiro, sócio do salão e depois proprietário e com muita reliência e fé chegou na televisão. O início foi na cidade vizinha de São Gonçalo, onde despontou para conhecer, primeiramente, o apresentador de TV e um dos seus ídolos, José Cunha que não só foi sua fonte de inspiração e fã, mas tornou-se um grande parceiro de profissão e amigo.

jornalistas e amigos presentes

Serginho Total conheceu José Cunha na Urca, quando ainda era cabeleireiro e acompanhava uma de suas clientes. Depois deste encontro seu trabalho deu uma guinada de 180 graus, pois deste contato com o ídolo, nasceu uma parceria e amizade que o levaram ao mundo televisivo. e se tornou um apresentador de TV , cuja marca é o jargão ”Chicote neles!”, acompanhada do som do objeto, quando seu alvo na pauta é criticado.

Em Niterói, atuou muitos anos no programa “Serginho Total, o Chicote do Povo”, no extinto Canal 36, única televisão que existiu na cidade fluminense, cujos estúdios eram no bairro do Engenho do Mato, ao lado do jornalista José Carlos Rocha, passou a ser o programa de maior audiência da única televisão que a cidade de Niterói teve.

Serginho Total atuou também como Repórter, Chefe de Reportagem e Editor em vários jornais do Rio como o extinto Última Hora (Sucursal Alcântara) e Novo Impacto, foi radialista e, trabalhando nos bastidores e apresentando programas, brilhou nos programas “Aqui e Agora” e “O Povo na TV”, da extinta TV Manchete, no TV Canal 36, apresentou o programa com seu nome, que atingia a maior audiência na década de 90.

Serginho Total, além de alegria, humildade, muita fé, mostrou outra faceta que muitos ainda não conheciam, ser um poeta e dos mais inspiradores. E, foi inspirado como poeta que conquistou a atual esposa, Celeste Carvalho (foi uma das suas muitas personalidades entrevistadas por ele, quando era então Vereadora de Niterói).

5ª Edição do Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense, está prevista para acontecer em maio deste ano, no Solar do Jambeiro.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, Mário Sousa, destaca que o projeto tem como essência o resgate da Memória do Jornalismo Fluminense e a possibilidade de transformar em livro os depoimentos.

Mário lembra que Niterói tinha o Museu da Imprensa, idealizado e criado pelo jornalista Jourdan Amora, em 2002, mas foi despejado pelo então presidente da Imprensa Oficial, Haroldo Zagher, que funcionava neste local através de um comodato.

 

Crédito fotográfico: Adhemir Rebello

Legenda imagem de capa: Serginho Total recebe placa do jornalista Mário Sousa, com a presença do diretor do Solar, Lula Basto