O secretário de Ações Estratégicas e Economia Criativa (SAE), André Diniz, e o presidente da Fundação Municipal de Educação (FME) e secretário de Educação de Niterói, Bira Marques, se reuniram na quarta-feira (dia 5/3), no auditório da Educação, para planejar a expansão do Programa Aprendiz Musical. Além do aumento das vagas, o projeto estará disponível em mais escolas da rede municipal e será realizado um espetáculo musical inédito com os alunos. O Aprendiz é um dos maiores programas de desenvolvimento social através da arte no país.

Participaram ainda do encontro, a subsecretária da SAE, Mariana Zorzanelli; a coordenadora do Aprendiz, Talitha Ascoli; a subsecretária da Educação, Amanda Pinheiro; e a subsecretária de Desenvolvimento Educacional, Ana Schilke. A reunião de planejamento contemplou uma apresentação, baseada na tríade Música, Cidadania e Educação, com vista à expansão do Programa no ano de 2023.

“O Aprendiz é uma potência enorme, vai atender, este ano, 7.500 alunos. Atualmente, são 2.100. Trata-se de um programa de desenvolvimento social e com uma qualidade estética de excelência”, explica André Diniz, secretário de Ações Estratégicas e Economia Criativa.

O Programa Aprendiz Musical tem como objetivo de desenvolvimento: educação de qualidade, igualdade de gênero, diversidade, inclusão sociocultural, convivência, participação e envolvimento, informação e conhecimento e cidadania.

“Além de descobrir novos talentos, o Aprendiz, através da música e da cultura, é uma poderosa ferramenta de transformação social. Vamos investir, cada vez mais, em iniciativas que abram novos horizontes para as nossas crianças da Rede Municipal de Educação. Vamos somar esforços e preparar a equipe pedagógica para o acompanhamento na grade das escolas nessa nova dimensão do programa”, destaca Bira Marques, presidente da FME e secretário de Educação.

Fazem parte, ainda, da expansão do Programa Aprendiz: o aumento de escola atendidas – de 22 para 49; e das turmas de iniciação musical – de 90, em 2022, para 269, neste ano; as turmas de instrumento subirão de 32 para 40; e as de Canto Coral, de 11 para 14; além do número de alunos – serão 7.500 atendidos pelo Programa.

Haverá 850 novos instrumentos musicais, 120 empregos diretos e 1 montagem inédita de espetáculo musical.

O Aprendiz Musical ganhará também uma nova sede climatizada e com tratamento acústico, ainda em 2023, no Bairro Chic, no Fonseca, Zona Norte. A Casa Aprendiz vai contar com: núcleo para atendimento de pessoas com deficiência; aulas de reforço de pré-vestibular e de ópera; presença de assistente social e profissional de psicologia; biblioteca popular a partir de doação de livros para incentivo à leitura; sala equipada com computadores; salão para ensaio da Orquestra Aprendiz e da Orquestra de Câmara; refeitório; e Sala para Práticas de Instrumentos Individuais.

Entre as inovações, estão investimentos na compra de novos instrumentos musicais; capacitação de alunos e professores; visitas guiadas a centros culturais para apresentar realidades diferentes às que estão acostumados; e cursos específicos para alunos da Casa Aprendiz, como técnica de som e operação de áudio e iluminação cenográfica.

Foram apresentados na reunião outros projetos, que acontecerão na Casa, como o ‘Aprenda’, reforço escolar com foco no ENEM, e o ‘Decola’, que vai oferecer formação complementar, estimulando reconhecimento de habilidades e o empreendedorismo, a partir de workshops práticos com facilitadores externos e com emissão de certificados de conclusão.

 

 

Crédito fotográfico: Alex Ramos

 

Comentário – Mário Sousa

A noticia de ampliação do Projeto Aprendiz é extremamente positiva passando de de 2.100 jovens para 7.500 jovens. É um projeto que a cada ano se fortalece abrindo portas para centenas de jovens na área da cultura musical e do empreendedorismo.Quando há sensibilidade, gestão e visão social e de futuro, projetos como o Aprendiz se tornam essenciais e de política de Governo.

É só lembrar o crime que cometeram governantes do Estado  ao acabarem com os Cieps e agora querendo destruir de vez com o único simbolismo de resistência dos Cieps, que são os Animadores Culturais.

Os Cieps como o Aprendiz, além da formação musical,´das oportunidades que se abrem para esses jovens, levam todos eles a uma nova direção, a um novo caminho  para a vida , longe dos assédios dos cooptadores dos vícios e dos crimes.

Educação e Economia Criativa, uma boa parceria para a construção da Cidadania!