Moeda Social Arariboia recebe novo crédito nesta quinta-feira (12), referente ao mês de janeiro. O programa de transferência de renda da Prefeitura de Niterói é gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária e já movimentou mais de R$ 125 milhões na economia da cidade e beneficia cerca de 31 mil famílias em situação de vulnerabilidade social.
Moeda Social Arariboia é um programa de transferência de renda permanente que paga um valor mensal ao beneficiário cadastrado no CadÚnico. Além disso, o programa busca ampliar a geração de novos empregos e renda dos comerciantes, empreendedores e prestadores de serviços cadastrados com a circulação da moeda por toda a cidade.
O programa completou um ano de lançamento em dezembro e, para além das famílias, também tem sido um importante movimentador dos comércios periféricos que já passaram de um milhão de transações pagas com Arariboia, em 12 meses de atividades na cidade. Em Niterói, mais de 100 mil niteroienses são beneficiados pelo programa.
A moeda beneficia famílias que estão cadastradas no CadÚnico e que fazem parte do recorte de renda que as classifica como em situação de vulnerabilidade ou extrema vulnerabilidade.
O valor do benefício varia conforme o número de membros da família. O valor inicial, para o primeiro membro, é de R$ 250. A partir daí, cada membro recebe R$ 90 até mais cinco pessoas, totalizando 6 integrantes de uma mesma família, com valor máximo de R$ 700, para famílias com seis membros. A Arariboia é a moeda alternativa para realização de transações econômicas sem utilização ou conversão por dinheiro com o objetivo de fazer girar e desenvolver a economia local.
As moedas sociais cumprem um papel fundamental no desenvolvimento das comunidades já que permitem a criação de um mercado complementar e oferecem a possibilidade de se produzir e consumir dentro de um bairro ou município. Atualmente, mais de 4.500 estabelecimentos estão cadastrados e já realizaram transações em Arariboia, movimentando as vendas e o comércio. Com a Moeda Social, ganha o usuário que tem uma renda para suas necessidades básicas, como alimentação e farmácia, e o comerciante, que vê na moeda uma forma de ampliar sua receita.