A II Conferência de Comunicação de Niterói será lançada no dia 1º de julho, às 9h30min, no plenário da Câmara Municipal de Niterói. Será a primeira etapa de um processo que culmina em março de 2023.
A solenidade é presencial com transmissão pela TV Câmara de Niterói. O cartunista Aroeira é o convidado como palestrante da abertura. Ele, destacado chargista, ganhou os prêmios Wladimir Herzog de Direitos Humanos e o Líbero Badaró de Jornalismo, ambos na categoria charge.
O tema central da Conferência é a “Participação Popular e o desafio das políticas públicas de Comunicação”, tendo como eixos de debates: “Comunicação Popular”, “Direito Humano à Comunicação” e “Desconcentração da Mídia”. Não é necessária inscrição para o dia da abertura.
A partir do lançamento tem início o período para criação de fóruns de debates e apresentações de propostas e teses para formulação da Carta de Niterói, com diretrizes para políticas públicas de Comunicação no município de Niterói. Entre julho de 2022 e fevereiro de 2023.
As propostas serão recebidas pela Comissão Organizadora do evento. Pelo endereço https://bit.ly/3mXtZJQ todos podem encaminhar teses e propostas que serão analisadas nos três grupos de trabalho (virtuais) que acontecem dias 7, 8 e 9 de março de 2023. Para participar é necessário se inscrever pelo endereço https://bit.ly/39vZYh6.
Além da Comissão Organizadora, qualquer pessoa ou entidade que organizar algum evento com o tema pode ter o conteúdo do debate constando da conferência, bastando apenas avisar a Comissão Organizadora pelo endereço https://bit.ly/3N1Kjnt . Ele passará a fazer parte da agenda a ser divulgada no aplicativo e site do evento.
A plenária final será presencial em 10 de março de 2023, em local a ser divulgado posteriormente.
A Comissão Organizadora é formada por Adilson Cabral (Emerge), Claudia de Abreu (ComunicAtivistas), Claudio Salles (Pop Goiaba), Daniela Araujo (Bem TV), Lúcia Bravo (TV Bandeijão), Mário Sousa (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro) e Thamirez Lopes (Favelize-se). Apoio da Prefeitura de Niterói e da Câmara de Vereadores de Niterói
CONFECOM – A primeira Conferência Nacional de Comunicação – e suas etapas regionais – aconteceu em 2009, quando foram aprovadas mais de 500 propostas. Onze anos depois, os organizadores consideram importante resgatar, mobilizar e atualizar o debate e levando em conta a importância das políticas públicas de comunicação. Especialmente neste momento de nossa conjuntura, em que muito se tem debatido os aspectos democráticos e o papel da Comunicação na sustentação da liberdade de expressão.
Grupos de Trabalho
GT1 – Comunicação popular – O objetivo é apresentar reflexões e ações sobre comunicação comunitária que se consolidaram como referências neste campo. E a partir daí pensar e propor políticas públicas para o campo da comunicação, com enfoque especial para mídia local e construção da cidadania.
GT2 – Direito à Comunicação – A importância da comunicação como direito humano em articulação com outros direitos, relacionados a diversos segmentos sociais organizados da sociedade, que compreendem a importância da comunicação em suas atuações. Serão discutidos os mecanismos de cogestão a serem aperfeiçoados ou mesmo implementados na cidade. Novas tecnologias, novos desafios?
GT3 – Desconcentração da mídia – Os desafios, oportunidades e perspectivas de atuação no âmbito local serão debatidos nesse eixo, a partir da caracterização de espaços já garantidos ou a serem conquistados. Serão tratadas questões sobre a viabilidade e a sustentabilidade dos meios, bem como sobre a visibilidade de Niterói como território para a atuação de iniciativas de Comunicação.
Perfil de Aroeira
Renato Luiz Campos AROEIRA é mineiro de Belo Horizonte. Desenha desde muito novo. Começou profissionalmente como ilustrador de livros didáticos infantis, aos 12 anos. Publicou charges pela primeira vez em um jornal diário aos 17 anos, e a partir daí se torna um “regular” na imprensa mineira, publicando quadrinhos, cartuns e charges. Em uma família de desenhistas e músicos, começa também com o violão. Publicou por dois anos no Diário da Tarde, até a sua mudança para o Rio. Aí, em 1985, começa a tocar clarinete e saxofone.
A primeira banda: Moving Heads. Começou como ilustrador no Globo em 1986, onde ficou até 1989. Retorna a Belo Horizonte para mais um ano de charges diárias na capa do Diário da Tarde. Ganha o Prêmio Imprensa de Pernambuco, volta ao Rio e inicia a carreira de chargista no jornal O Globo, na página de editoriais. Passa pelo Jornal do Brasil e desenhou por duas décadas no Dia. Lá ganhou os prêmios Wladimir Herzog de Direitos Humanos e o Líbero Badaró de Jornalismo, ambos na categoria charge. Atualmente publica no site informativo 247. Com uma charge publicada nesse portal, ganhou o prêmio Vladimir Herzog “Charge Continuada”, junto a mais de cem colegas que reproduziram seu desenho. Tocou (e toca) nos últimos 30 anos nas revistas musicais dos Irmãos Caruso, nos Optimistas, na banda performática Conga, a Mulher Gorila e no Eduarda Fadini Trio. Apresenta-se regularmente com seu grupo, o Trio das Quartas ou em duos, com o músico Igor Eça ou com o 7 cordas Kiko Chavez em shows, bares e restaurantes no Rio.