“Temos que refletir sobre os 100 anos do PCB e não apenas comemorar. Há contradições históricas que devemos pensar, o que se tem de continuidade e para onde seguir. Temos que pensar no futuro. O Mundo é outro e a política traz novos desafios”, destacou Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, na solenidade de abertura, hoje pela manhã, dia 25/3, no auditório da Faculdade de Direito da UFF, nas comemorações dos 100 anos do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Participaram da mesa também Caetano Araújo, diretor Geral da Fundação Astrogildo Pereira e Roberto Percinoto, Secretário Geral da direção estadual do Cidadania no Rio de Janeiro. Caetano destacou as mudanças e os ciclos do PCB na história do país, lembrando que a visão da época era de que as decisões funcionavam de cima para baixo. Percinoto, bastante emocionado, fez um histórico da criação e da luta sindical desde Getúlio Vargas. “Aqui preponderava a caça aos comunistas. Fomos perseguidos e presos mas resistimos e conseguimos acabar com o nicho autoritário”, destacou.

O advogado Manoel Martins, fez uma saudação ao aniversário do PCB e aos presentes em nome da Faculdade de Direito por abrir as portas para a comemoração dos 100 anos do partido e destacou a coragem da diretora da Faculdade, Regina Pimentel.

Após a abertura, houve uma exposição sobre a “Fundação do PCB, histórico, Astrogildo Pereira”, com palestra de Martin Cezar Feijó. Na sequência, palestra de Ivan Alves Filho sobre o tema “”PCB e o mundo da cultura, intelectuais”; palestra de Roberto Percinotto sobre as lutas sindicais; e palestra de Eduardo Rocha sobre o “PCB e a juventude”.

Promovido pela Fundação Astrogildo Pereira e pelo Cidadania. Presentes, entre outros, José Haddad, presidente do Cidadania em Niterói, Eduardo Caminha, Luis Carlos Azedo, Fernando Dias (ex-presidente da Comissão da Verdade de Niterói),Márcio Pucu, Inês Azevedo de Oliveira