Terminou na terça-feira (dia 22/3) o Desafio Solar Brasil (DSB), competição de barcos movidos a energia solar que reuniu estudantes e professores de escolas técnicas e universidades em 14 equipes de diversos estados brasileiros, na enseada de São Francisco, em Niterói. Iniciado na quarta-feira passada (dia 16/3), o evento foi realizado pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria do Clima, e é um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A equipe Arariboia, composta por estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi a segunda colocada. A campeã foi a equipe Solaris, dos Institutos Federais Fluminenses (IFFs) de São João da Barra e de Cabo Frio. A terceira posição ficou a equipe Sete Capitães, do Instituto Federal Fluminense (IFF) de Campos (Centro).
O secretário do Clima de Niterói, Luciano Paez, participou do encerramento e da premiação do Desafio Solar Brasil. Ele destacou que o objetivo é fazer com que o evento entre definitivamente no calendário da cidade. “Para nós é fundamental que a sensibilização de uma energia eficiente e sustentável seja divulgada. Tivemos um evento que articulou cultura, esporte, educação, inovação e tecnologia. O saldo foi super positivo. Conseguimos atrair um público bastante expressivo. Tudo isso gerou uma massa crítica sobre a mobilidade sustentável em Niterói. Os desdobramentos começam a ocorrer quando um cidadão entra em contato com essa tecnologia e começa a repensar seu uso. Existem ainda as articulações construídas dentro do Desafio Solar entre universidades, poder público e sociedade. Queremos que o evento seja realizado anualmente na cidade”, afirmou Luciano Paez.
O coordenador geral do Desafio Solar Brasil e decano do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ, Walter Suemitsu, agradeceu o apoio da Prefeitura de Niterói. “Ficamos parados dois anos por causa da pandemia e, por isso, foi muito importante realizar este evento agora. Nunca tivemos um apoio parecido com este que tivemos da Prefeitura de Niterói. O Desafio Solar foi uma celebração à vida. Cumprimos nosso papel de divulgar fontes de energia não poluentes”, disse o coordenador geral do DSB.
A equipe Arariboia, da UFF, representou Niterói e conseguiu subir ao pódio na segunda colocação. O capitão Diego Almeida, 24 anos, no último semestre de Engenharia Mecânica, comemorou o resultado e disse que o mais importante foi realizar o Desafio Solar na cidade. “Esse é o meu sétimo DSB. Participo desde o ensino médio. A gente sempre sonhou em trazer o DSB para Niterói. Apesar de ser uma competição, o DSB é um desafio superado por todas as equipes. Uma equipe ajuda a outra. Isso não apenas uma extensão da minha faculdade. Isso é uma paixão. É muito importante ver esse desafio na minha cidade natal”, concluiu o capitão da equipe Arariboia.
O evento teve ainda o apoio da Fundação de Arte de Niterói (FAN) e da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur). Além da competição no mar, participantes e visitantes puderam participar de uma programação com atividades de ecoturismo, rodas de conversa, shows e feirinha. Houve um Centro de Atendimento Turístico (CAT), além de um tour com participantes até a trilha do platô, no Parque da Cidade.