O Arte na Rua retorna presencialmente no ano de 2022, a partir de março, em quatro pontos distintos da cidade de Niterói: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno (Campo de São Bento), Horto do Fonseca, Horto do Barreto e Rolerzão (Praia de Piratininga). Inicia neste sábado, dia 19 de março, com Miriam Ruperti (cover Rita Lee), no Centro Cultural Paschoal – no Campo de São Bento –, às 11h; e com a compositora, violonista e arranjadora Belliza Luar, no Horto do Fonseca, às 16h.

A programação é gratuita e segue, nesta primeira etapa, durante os fins de semana, com muita atração musical de peso. No domingo, dia 20, às 13h, é a vez da cantora Mônica Mac mostrar seu belo repertório de samba de raiz, no Horto do Barreto; e às 18h, Daniel Scisinio se apresenta em Piratininga, no Rolerzão. Na semana seguinte, sábado (dia 26/3), duas atrações prometem animar o público presente: o músico Marcelo Martins, que integra, atualmente, a Orquestra Atlântica, às 11h, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno; e, às 16h, no Horto do Fonseca, o cantor e compositor Pedro Ivo, com repertório sempre atualizado e canções dos últimos lançamentos dos talentos da Nova Geração do Samba e de sua autoria.

Fechando o programa de março, no dia 27/3, domingo, o grupo ‘Filhos de Sinhá’, às 13h, no Horto do Barreto; e Sambariah, às 18h, no Rolerzão.

O projeto mostra o quanto a cultura influencia no desenvolvimento da cidade e da população, por meio da ocupação dos territórios públicos, com apresentações gratuitas em diferentes linguagens.

O Arte na Rua afirma o potencial criativo da cidade e valoriza a ocupação dos territórios públicos por todas as faixas etárias. “Partindo do princípio que as ruas são livres para as manifestações artísticas, o Arte na Rua está de volta para promover apresentações gratuitas de diferentes linguagens artísticas em vias e espaços públicos, estabelecendo um diálogo direto entre artistas e cidadãos”, afirma Marcos Sabino, Presidente da Fundação de Arte de Niterói.

Em nove anos de atuação, o projeto já passou por diversos bairros da cidade, percorrendo de norte a sul o território niteroiense. Foram contempladas mais de 4 mil apresentações, distribuídas entre música, teatro, dança, circo, arte-educação, entre outras.

Mesmo durante a pandemia da COVID-19, no ano de 2020, o Arte na Rua esteve presente nas redes da Cultura NIterói com lives semanais. Desta forma, além de produzir um conteúdo de altíssima qualidade para o público em isolamento, os grupos e bandas conseguiram se reunir para uma apresentação única em tempos tão necessários.

 

Sobre os artistas:

 

Miriam Ruperti

Cantora e compositora atuante, interpreta Rita Lee desde 2019. Entre outros projetos, a cover, que faz parte do casting da produtora/agência Imortais, já se apresentou em algumas casas como Palm Club (niterói), Predileto (niterói), The Rock Bar (Jockey), Bloco imortais (praia de Piratininga), entre outras. Também possui trabalhos autorais, interpreta canções de sucesso em show solo e com sua banda de festa. Atualmente, por cobta da atuação como cover da Rita Lee, tem recebido chamados para um novo desafio: expressar de forma falada, coisas sobre o universo feminino.

 

Belliza Luar

Cantora, compositora, violonista e arranjadora brasileira. Começou a compor ainda na adolescência, refletindo em suas canções um olhar crítico e observador sobre a sociedade em que se vive. Também é Bacharel em Arranjo de Música Popular Brasileira pela UNIRIO. A compositora já lançou dois singles de composições próprias pela gravadora Savalla Records e está se preparando para a gravação de seu primeiro álbum autoral. Em seus shows, mistura canções próprias com as de grandes nomes da música popular brasileira, tais como: Caetano Veloso, Djavan, Dominguinhos, Dona Ivone Lara, Adriana Calcanhotto, Joyce, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento, entre outros.

 

Monica Mac

Natural de Niterói, nascida em família de músicos, pedagoga por formação e cantora por devoção. Há 20 anos, dedica-se exclusivamente à música como profissão.

Nos últimos 10 anos, fez do samba papel de destaque no seu repertório, buscando, por meio de pesquisas, estudos sobre grandes mestres e suas obras, enriquecer o trabalho ao qual se dedica. É referência no mundo do samba niteroiense, conquistando um público exigente e amante do gênero. Com seu jeito peculiar e empolgante de se apresentar, contagia o público. Co- idealizadora dos projetos ‘Samba Buarque De Hollanda’, ‘Sai Samba de Cartola’ e ‘Recriando a Criação’, em homenagem ao mestre Zé katimba, atuou com seu grupo, Situkerê em muitos teatros do país. Seu repertório tem como foco o samba de raiz. Suas pesquisas têm como base, desde obras tradicionais e seus compositores até as de jovens mestres e novos intérpretes. Já se apresentou em diversos locais, como Theatro Municipal de Niterói, Teatro Popular Oscar Niemeyer, Teatro da UFF, Teatro Café Pequeno, Candongueiro, Carioca da gema, entre outros. Já trabalhou com diversos sambistas como Dudu Nobre, Tuninho Geras, Xande de Pilares, Wilson Moreira, Nelson Sargento, Ana Costa, Marquinhos Diniz, entre outros.

 

Marcelo Martins

Possui uma carreira consolidada iniciada ainda na infância. Com apenas oito anos, o músico iniciou seus estudos na Orquestra Típica La Salle. Estudou com o Sax/flautista Renato Franco, cursou Teoria Musical no Conservatório de Música do Estado do Rio de Janeiro e estudou harmonia e improvisação com o professor Sérgio Benevenuto, Blas Rivera e, posteriormente, harmonia e arranjo com o maestro e trombonista Vittor Santos.

O artista já gravou e trabalha (ou) com diversas personalidades da música brasileira, entre eles, Djavan, Antonio Adolfo, Cesar Camargo Mariano, Eumir Deodato, Airto Moreira & Flora Purim, Ed Motta, Gilberto Gil, João Bosco, Leila Pinheiro, Moacir Santos, Marcos Valle e Ivan Lins. Lançou seu primeiro CD solo, ‘Do Outro Lado’, que foi eleito pelo crítico Carlos Calado como um entre os 10 melhores Cds de 2013. Atualmente, integra também a Orquestra Atlântica – o CD “Antônio Adolfo – Encontros – Orquestra Atlântica” foi indicado ao Latin Grammy Awards 2019 na categoria engenharia de Som – como cofundador ao lado de Jessé Sadoc, Aldivas Ayres e Danilo Sinna, onde atua como arranjador, compositor e saxofonista.

 

Pedro Ivo

Iniciou sua carreira no GRANES Quilombo (Grêmio Recreativo Arte Negra Escola de Samba), fundado pelo compositor Candeia, em 2007 como vocalista do grupo Uto Tombo do Quilombo. Em 2015, Pedro ficou em segundo lugar da votação popular do concurso Novos Talentos do Samba, promovido pela Antárctica e, no ano seguinte, ganhou o prêmio João de Barro, quando se sagrou campeão do concurso de marchinhas realizado pela Fundição Progresso, em conjunto com a Petrobras. O cantor passou por importantes grupos como: Saravah, Regresso, Tenho Dito, Mistura da Toca, Quarteto Degradèe e Filhos de Sinhá. Em 2017 lançou, no Theatro Municipal de Niterói, o seu primeiro álbum solo, em comemoração aos dez anos de carreira. Em Niterói se apresenta frequentemente em diversos eventos e nas casas de samba mais badaladas da cidade. Pedro teve a oportunidade de participar também de rodas de samba em casas que marcaram a história da cidade, entre elas o Candongueiro. Seu repertório conta com os últimos lançamentos dos talentos da Nova Geração do Samba, com as canções mais conhecidas de sua autoria, e promove uma verdadeira imersão na história do gênero, retratando com autenticidade e perfeição o legado de cada um dos grandes mestres do Samba.

 

Filhos de Sinhá

Idealizada pelo músico Yuri Portella, “Filhos de Sinhá” é uma roda de samba itinerante que não tem músicos fixos em sua composição. A cada edição, novos músicos são convidados a participar, o que resulta em uma mistura de talentos bem especial. O projeto teve início no dia 29 de junho de 2014 e, durante 7 anos, foram realizadas 80 edições com a participação de mais de 200 músicos.

No repertório prestigiam clássicos do samba de renomados compositores e também sambas da galera nova, que tem feito muita coisa boa por aí. E, como nos velhos e bons tempos, o público é parte da roda, cantando junto, com aquela energia do samba no gogó e na palma da mão.

A “Sinhá” simboliza a mãe que recebe e acolhe a todos como filho e os “Filhos” de Sinhá são os músicos.

Em dezembro de 2015 “Filhos de Sinhá” foi apadrinhado pelo músico e produtor Paulão 7 Cordas, que se tornou parte dessa história que se completa com todas as pessoas fantásticas que de alguma forma estão conosco, trabalhando, incentivando.

 

Daniel Scisinio

Cantor, músico e compositor. Faz parte há 11anos do grupo de músicos do Centro Cultural Candongueiro, tocando cavaquinho e cantando nas rodas de samba e choro quinzenais, acompanhando vários artistas da música popular brasileira naquele local como: Ney Lopes, Beth Carvalho, Velha guarda da Portela, Décio Carvalho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, entre outros. Participou de um filme documentário sobre choro (produção internacional) intitulado “Brasileirinho”, lançado em 2005. Ainda, como cavaquinista, acompanhou os artistas Luis Carlos da Vila, Mauro Diniz e Dorina, no show intitulado “Suburbanistas”, que se apresentou no Rio de Janeiro. Também acompanhou Teresa Cristina e Wilson Moreira no programa Sarau apresentado por Chico Pinheiro, na Globo News e realizou o lançamento do CD Entidades de Wilson Moreira na TV Educativa, e em casas de shows e teatros. Em 2011, foi um dos finalistas do III Concurso de Samba de Quadra patrocinado pela Rede Globo de Televisão com o samba intitulado “Velha guarda”, de autoria de Zé Katimba, Hilton do Candongueiro e Daniel Scisinio. Foi atração principal de shows e fez participações com grandes músicos.

 

Sambariah

Grupo musical, formado por 6 vozes femininas, violão, cavaquinho, triângulo, coquinho, atabaque , surdo, zabumba, tamborim e pandeiro. Idealizado e formado pela cantora e compositora Marthinha Sambariah em 2013, o conjunto interpreta composições próprias e cria novos arranjos de outros compositores, desde o forró até o samba, apresentando um repertório muito rico, que passa por todas as décadas da música popular brasileira. Já se apresentou em diversos locais importantes. Em Fevereiro de 2021, lançaram o EP transmitido também pelo Youtube, em comemoração aos 8 anos do grupo, no qual apresentam, finalmente, suas músicas autorais. Por onde o Sambariah passou até hoje, deixou uma mensagem ao público que fala da força feminina em fazer arte no Brasil, da riqueza e diversidade rítmica e cultural que o país possui e da valorização da mulher dentro na cena musical brasileira, comprovados pelas composições autorais e pela performance do instrumento tocado por elas no palco. A MPB é marcada por uma quantidade relevante de grandes mulheres compositoras e intérpretes que inspiram o Sambariah em sua performance, como: Carmen Miranda, Elizeth Cardoso, Dolores Duran, Elis Regina, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Beth Carvalho, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Rita Lee, entre outras grandes artistas que fizeram e fazem história.

 

Programação de março:

 

Centro Cultural Paschoal Carlos Magno – Campo de São Bento (sábado, 11h)

19/03 – Miriam Ruperti (cover Rita Lee)

26/03 – Marcelo Martins

Endereço: Alameda Edmundo de Macedo Soares e Silva, s/n – Icaraí, Niterói

 

Horto do Fonseca (sábado, 16h)

19/03 – Belliza Luar

26/03 – Pedro Ivo

Endereço: Alameda São Boaventura, 770 – Fonseca

 

Horto do Barreto (domingo, 13h)

20/03 – Mônica Mac

27/03 – Filhos de Sinhá

Endereço: R. Dr. Luiz Palmier, s/n – Barreto

 

Rolerzão (domingo, 18h)

20/03 – Daniel Scisinio

27/03 – Sambariah

Endereço: Praia de Piratininga, na altura da Praça do Delírio

 

Toda a programação é gratuita!