Morreu hoje (dia 11/12), Hildenar Diniz, o grande Monarco, presidente de honra da Portela e um dos símbolos do samba carioca. Já com 88 anos, o compositor havia sido internado em novembro no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para fazer uma cirurgia no intestino.
Numa estrada dessa vida, o Grande Monarco, da Portela, do Samba, do Brasil, escreveu tantos sambas, tanta coisa boa…
Como, o camarão que a onda leva, esteve tantas vezes em nossa cidade, valorizando a Cultura da Cidade, com o seu o passado de glória, de alegrias e poesias, num verdadeiro Sonho de Bamba.
Monarco era o integrante mais antigo da Velha Guarda da Portela. Começou sua estrada no mundo do samba ainda jovem, com 17, quando chegou à Ala de Compositores da escola. A partir desse momento, foram mais de 20 de parceria, e, hoje, a história da própria Portela se confunde com a de Monarco.
Além disso, o compositor também trabalho em sua carreira solo. Em 1976, ele lançou seu primeiro disco, que contou com a participação de grandes nomes como Paulo da Portela, e gerou sucessos como “Glórias do Samba”, “O Quitandeiro” e “Lenço”.
Na tarde de hoje, a Portela lançou uma nota lamentando o falecimento do músico:
“É com tristeza profunda que a Portela informa a morte de nosso Presidente de Honra, Monarco, aos 88 anos. O Mestre estava internado desde o mês de novembro no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, onde se internou para fazer uma cirurgia no intestino. Infelizmente, não resistiu a complicações. Ele deixa esposa, filho, netos e uma legião de fãs e admiradores. Por enquanto, não há informações sobre velório e enterro do corpo.”
Obrigado Sr Monarco, Quitandeiro, por tantas Noites Lindas. Vai Vadiar num Sonho de Bamba, chegou a Hora da Partida e o seu Nome vai Ficar em Paz. Obrigado Monarco da Portela. A Cultura Niterói presta essa singela a você, sua família, amigos e ao samba.