As inscrições do Prêmio Paulo Freire, promovido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), poderão ser realizadas até o dia 19 de novembro. O edital da segunda edição do concurso – que destaca a atuação de profissionais de educação de escolas e universidades da rede pública que promovem ações inovadoras na educação – foi publicado no Diário Oficial do Legislativo, no dia 03/11.
A premiação, que é realizado pela Casa desde 2018, será entregue pela Comissão de Educação no dia 13 de dezembro. Pelas regras do edital, a escolha dos agraciados ficará a cargo de uma banca de avaliação que será instituída por nove integrantes: três indicados pela comissão; um indicado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe); um pela União de Professores Públicos no Estado do Rio de Janeiro (UPPES), um representante do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN); um indicado pela União Estadual dos Estudantes Secundaristas (UEES); um pela Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado do Rio de Janeiro (AERJ) e um indicado pela União Nacional de Estudantes (UNE).
A homenagem vai contemplar onze áreas de atuação: projeto político-pedagógico; experiência com alunos do Ensino Fundamental; Educação Especial; Educação de Jovens e Adultos; Ensino Médio, Técnico ou Profissionalizante; do Ensino Superior; do Ensino à Distância; de experiência pedagógica na área de Ciência e Tecnologia; na área da Educação Popular e da Educação do Campo.
O prêmio homenageia um dos maiores educadores do país, Paulo Freire, criador da “Pedagogia da Libertação”, referência mundial da área pedagógica e atual patrono da educação brasileira. “Estamos retomando a organização do Prêmio Paulo Freire na Alerj, neste ano, de forma emblemática. Sob o signo do centenário do nosso grande educador, vamos reconhecer e valorizar as iniciativas daqueles e daquelas que enfrentaram os impactos da pandemia na educação e, mesmo no contexto das grandes desigualdades estruturais e educacionais, promoveram interações pedagógicas potentes entre estudantes e as instituições de ensino”, destaca o presidente da comissão, deputado Flávio Serafini (PSol).