O Theatro Municipal de Niterói tem muitas histórias. Saber detalhes, recomendo o livro do pesquisador e historiador Emanuel de Macedo Soares  Bragança. Mas a história vai sendo recontada pelos tempos e ocorrências. É o caso da Sala Carlos Couto, que foi inaugurada e lá se vão 25 anos. Arquitetonicamente, sempre foi conhecida como um  anexo do Theatro Municipal e hoje é um dos mais produtivos equipamentos culturais da cidade.

Poucas iniciativas ali ocorriam, até que foi nomeada para o local, a jovem Teca Nicolau. Com muita dificuldade, Teca começou, timidamente, a organizar alguns eventos na Sala, com exposições, lançamentos e muita dedicação, ela mesmo produzindo artesanalmente a estrutura para cada evento e  para cada exposição.

Quantas histórias foram contadas na Sala Carlos Couto, quantas exposições de personalidades artísticas foram expostas? Quantos grupos musicais passaram por ali e até o Ciclo de Leitura Dramatizada começou na Sala Carlos Couto.

Foram  várias iniciativas  que se multiplicaram e iam se aperfeiçoando e se profissionalizando a cada inauguração. Há quase três décadas, a Sala Carlos Couto se consolida e é reconhecida como um espaço cultural, multiuso, pela pluralidade e beleza do que lá acontece.

Teca, com  sua dedicação,  sua sensibilidade e profissionalismo, criou a marca da Sala Carlos Couto, de porta aberta sempre para  a diversidade cultural.