A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realiza, hoje, (dia 27/09), audiência pública para debater as emendas, aos textos do Executivo, que tratam das mudanças previdenciárias apresentadas na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 63/21 e no Projeto de Lei Complementar (PLC) 47/21.
A reunião, mediada entre as Comissões de Servidores, Tributação e Emendas Constitucionais, será às 14h, no Plenário da Casa. Foram convidados representantes das secretarias de Fazenda, Planejamento e da Casa Civil e do RioPrevidência. Os deputados irão discutir as emendas que serão incorporadas aos textos, que serão votados até o início de outubro. Essas mensagens já receberam mais de 150 emendas dos parlamentares.
A reforma apresentada aumenta a idade mínima para aposentadoria, passando de 55 anos para 62, no caso das mulheres; e de 60 anos para 65, no caso dos homens. Ambos deverão ter pelo menos 35 anos de contribuição. Professores do Ensino Básico, agentes socioeducativos, policiais penais, servidores com deficiência e expostos a riscos biológicos terão regras diferenciadas. Essa proposta abrange os novos servidores, enquanto os atuais podem ter a idade mínima fixada em 56 anos, para as mulheres (com pelo menos 30 anos de contribuição); e 61 anos, para os homens (com pelo menos 35 anos de contribuição). Adicionalmente, eles estarão submetidos a um sistema de pontos, somando os anos de contribuição à idade dos servidores.
O total do somatório deverá ser de 86 para as mulheres e 96 para os homens. Pelos projetos enviados à Alerj, a contribuição previdenciária dos servidores será fixada em 14% – alíquota que já vem sendo praticada pelo governo. O diretor do RioPrevidência explicou que o percentual só incidirá sobre os que ganham até o teto da Previdência, hoje em torno dos R$ 6 mil.