A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Niterói, por intermédio da Fundação da Estatal de Saúde de Niterói (FeSaúde), está realizando uma campanha de promoção das medidas protetivas e de prevenção ao suicídio ao longo do mês de setembro (Setembro Amarelo). Além de encontros virtuais e híbridos com rodas de conversas sobre saúde mental, voltadas para crianças e adolescentes, mulheres, idosos e pessoas em situação de rua e com alta vulnerabilidade social, estão programadas para este mês oficinas temáticas nas Unidades das Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) do município.
A FeSaúde também elaborou uma campanha de conscientização, para as redes sociais, sobre o Setembro Amarelo. As publicações terão mensagens que incentivam as pessoas a compartilharem seus sentimentos com os amigos, colegas de trabalho e familiares. A fundação, que passou a gerir as RAPS no início de agosto, acredita que o cuidado em rede pode contribuir com a saúde mental da população.
Atendimento – Em Niterói, os cidadãos podem buscar auxílio nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas Policlínicas e Ambulatórios, ou no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Com o objetivo de simplificar e ampliar o acesso dos cidadãos a Prefeitura de Niterói organizou um portal com informações dos serviços de saúde: https://servicos.niteroi.rj.
Outro recurso importante para a saúde mental é o Centro de Valorização à Vida (CVV), que oferece escuta ativa e apoio emocional 24 horas por dia de forma gratuita, através do telefone 188.
Saúde Mental – A Rede de Saúde Psicossocial de Niterói possui quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sendo dois Caps para adultos: Casa do Largo (São Francisco) e Herbert de Souza (Centro); um Caps AD para adultos usuários de álcool e outras drogas (Fonseca); um Capsi para crianças e adolescentes (Santa Rosa); 6 ambulatórios de Saúde Mental, Centro de Convivência e Cultura de Niterói, uma Unidade de Acolhimento Infanto-juvenil (UAI), 9 Residências Terapêuticas (RT) e o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba. Os Centros de Atenção Psicossocial são dispositivos da RAPS para o cuidado especializado de pessoas em intenso sofrimento psíquico, que se articulam com os demais serviços da RAPS para a atenção integral e longitudinal de lógica territorial.
O Serviço Residencial Terapêutico é dispositivo fundamental para o processo de desinstitucionalização de usuários que viveram dois anos ou mais ininterruptos em instituição asilar, como Hospitais Psiquiátricos. Como parte do processo de reinserção social, a SRT tem como principal escopo de reabilitação psicossocial a construção da autonomia, a garantia do direito de morar e o exercício da cidadania.
O Centro de Convivência possui ações como o projeto de geração de renda; grupo para debater a inserção nos espaços de expressão artística, atividades de interesses culturais em geral.
A UAI é um espaço complementar para o tratamento de crianças e adolescentes, de 12 a 18 anos, usuários de crack e outras drogas, que se encontram em situação de extrema vulnerabilidade.
O Hospital Psiquiátrico de Jurujuba é parte da rede de saúde mental, sendo referência para os acolhimentos de emergência e sua atuação se dá em articulação com os demais serviços desta rede (CAPS, ambulatórios, Centro de Convivência e Cultura), e também em articulação com a rede de saúde da cidade.